Meu Primeiro Eterno Amor || Disponível nas plataformas digitais
Crítica por Helen Nice
Imagem: Reprodução
Paul e Anna tiveram um verão inesquecível na adolescência. Dias de paixão, sol, nas paradisíacas praias da Austrália. Aquele amor de juventude que marca a vida de qualquer um e fica guardado num cantinho das memórias eternas.
Mas a vida continuou e cada um seguiu seu caminho. Anos se passaram sem notícias um do outro.
Paul se tornou um renomado fotógrafo com a vida que todos sonham, ser pago para viajar e registrar belas imagens ao redor do mundo.
Mas como diz o ditado: pedra que rola não cria limo, e alguém que vive viajando não se apega a romances consistentes. E no fundo ele sempre teve um amor incubado que não teve tempo de desabrochar.
Imagem: Reprodução
Um dia, fotografando um movimentado mercado nas Filipinas, Paul vê através de suas lentes uma bela mulher que faz seu coração bater mais forte.
Destaque para a fotografia de Shung- Fung Cheung que é belíssima, nos apresentando imagens das ruas das Filipinas com sua vida pulsante e colorida.
No meio de tanto movimento, Anna se perde na multidão. Mas Paul não pode perder a chance de reencontrar sua grande paixão.
Um reencontro peculiar. Após tantos anos, o que ainda teriam em comum além de lembranças?
Paul a convida para uma tarde juntos, mas Anna tem compromissos de trabalho e reluta em aceitar.
Mas o que poderia dar errado? Um encontro entre velhos amigos.
Entretanto, a química entre os dois ainda existe e a tarde se prolonga noite adentro.
Uma vida de idealizações por parte de Paul vividas em uma única noite. Uma montanha russa de desejos e emoções. Um sonho romântico que pode não resistir ao amanhecer ou um amor revisitado tendo suas chamas acesas novamente?
Anna ainda ama aquele adolescente, mas não suporta seu lado alegre e imaturo. Ela é fria e contida, quem sabe pela vida que levou.
Paul e Anna tem ideias distintas sobre relacionamentos, religião, estilos de vidas totalmente opostos. E algumas horas não irão suprir o distanciamento de anos e anos.
Um encontro casual 20 anos mais tarde. Paul e Anna já não são mais as mesmas pessoas.
Um filme lindo que nos mantém envolvidos com os personagens o tempo todo.
Afinal, quem nunca sonhou e idealizou um reencontro com aquele primeiro amor da adolescência?
Que atire a primeira pedra...
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