A Galeria dos Corações Partidos || Disponível nas plataformas digitais
Crítica por Bárbara Ellen
Imagem cedida pela Sony Home
Todos nós temos reações diferentes aos términos. Uns gostam de chorar tudo de uma vez
para que o sofrimento acabe, outros gostam de fingir que tá tudo bem no início e que já
superou para só depois sofrer de verdade, mas o que muita gente tem em comum é que
gostam de guardar pequenas lembranças daqueles amores mais profundos. Os amores
que te tiram o fôlego e que te fazem sentir como se a vida estivesse toda resolvida agora
que você encontrou o grande amor e aí quando acaba, é como se uma parte de você
também tivesse ido embora com aquele amor e o que restam são as lembranças. E é
exatamente sobre isso que esse filme fala.
Nos adentramos na vida da assistente de uma galeria de arte, Lucy (interpretada pela
incrível Geraldine Viswanathan) que passou por vários términos desde a sua
adolescência e que sente que não tem sorte no amor. Após perder seu emprego e ver sua
vida desmoronar mais uma vez por um término, se vê perdida em um mundo com muitas
recordações de relações antigas, quiçá até demais, pois ela guardava tudo que
relembrasse àquela pessoa, desde esculturas até objetos inimagináveis como cadarços.
Imagem cedida pela Sony Home
Enquanto estava indo para casa em uma noite se sofrimento, conhece Nick (interpretado
por Dacre Montgomery) de uma forma inusitada achando que ele o Uber que a levaria
para casa e desse encontro nasce uma grande amizade.
Lucy, que está desempregada conhece o Hotel que ele está construindo e pensa em
ajudá-lo. Logo descobre que o lugar pode ser muito mais do que isso. Descobre que mais
pessoas guardam recordações de amores passados e que precisam se libertar disso de
uma vez e assim começa o projeto da Galeria dos Corações partidos.
O filme é encantador, com personagens maravilhosos e que vai um pouco além do clichê
“garota conhece garoto”.
Com estreia na direção de Natalie Krinsky e produção de Selena Gomez, esse é um dos
filmes de romance da atualidade que faz com que o telespectador realmente sinta
empatia pelas histórias de amor e se identifique ao máximo com alguma delas.
Assistam.
Postar um comentário